Padre Lourenço Van Den Eerenbeemt

Padre Lourenço Van Den Eerenbeemt

Foi numa romana e primaveril manhã, 3 de maio de 1886, que nasceu o décimo primeiro filho (quinto dos sobreviventes) do casal Pedro Cristiano Van Eerenbeemt e Joana de Negri.

 

No dia 5 do mesmo mês foi levado à pia batismal, "primeiro encontro com a graça", na Igreja de S. João dos Fiorentíni, em Roma. O padrinho foi o conde Heitor Genuíni, de quem tomou o nome de Heitor, seguido de Pio, Mariano, Luís.

 

No dia 30 de setembro de 1907, Heitor faz a profissão simples no convento de Boxmeer, recebendo o nome de Frei Lourenço.

 

Depois da profissão é enviado ao convento de Zenderen, onde permaneceu por dois anos, para os estudos de Filosofia, voltando a Oss para estudar Teologia onde, no dia 15 de outubro de 1910, faz a profissão solene.

 

Em junho de l912, Frei Lourenço é ordenado sacerdote na catedral de S. Hertogenbosch. Depois da ordenação é enviado a Roma para estudar na Pontifícia Universidade Gregoriana e, em 1915, consegue o título de Doutorado em Teologia.

 

Em 1916, ano em que muitos sacerdotes, com exceção dos párocos, foram chamados ao serviço militar, ele desempenha o ministério sacerdotal, como vice - pároco, na igreja da Traspontina, em Roma e, por mais ou menos seis meses, trabalha no Arquivo Vaticano.

 

Estudioso e sempre amante do saber, consegue também o Mestrado em Sagrada Escritura no Pontifício Instituto Bíblico, em Roma. Continuando a cultivar, como autodidata, sua paixão pelas línguas, sobretudo as antigas línguas orientais, redige sozinho, à mão, os vocabulários e chega a falar 12 línguas. Voltando novamente para a Holanda, leciona Sagrada Escritura na casa de estudantes carmelitas de Oss.

 

Volta para a Itália em 1922 para lecionar no Colégio Internacional S. Alberto, em Roma, e é justamente neste ano que se abre a missão dos Frades Carmelitas em Java (Indonésia). Movido por um profundo espírito missionário, pede para ser enviado a esta missão, mas seu pedido não é aceito pois, sendo professor, urge sua presença no Colégio. Obedece, mas permanece nele, talvez também devido à leitura assídua da vida de S. Teresinha, um ardente desejo de dedicar-se às missões.

 

Neste ínterim, è nomeado Prior do Colégio S. Alberto e é como tal que, no verão de 1923, deve acompanhar os clérigos a Ladíspoli, no litoral norte de Roma, para as férias na praia. Esta estadia ali, faz uma reviravolta na vida de Frei Lourenço. De fato, no dia 14 de julho deste mesmo ano, inicia seu relacionamento com a Cúria de Porto e Santa Rufina, aceitando celebrar missa nos dias festivo, durante as férias, na igreja de N.S. das Vitórias, em S. Marinella. Obtendo a permissão dos seus Superiores, no dia 15 de julho celebra ali pela primeira vez. Lembrando ser aquele dia a vigília da Festa do Carmo, dedica, no íntimo do seu coração, aquela humilde igreja à querida Mãe do Carmelo.

 

No entanto, um dos seus confrades, voltando da missão de Java, o incentivava a fundar um instituto carmelita para as missões.

 

O ideal missionário jamais se esfriara nele e o confia a um seu confrade, Frei Alberto Grammatico, também professor no Colégio S. Alberto. Este, recordando-se de uma carta de uma tal Maria Crucifixa Curcio, que na Sicília, com um grupo de jovens generosas, havia lançado as bases de uma fundação de Irmãs Carmelitas de vida ativa e, encontrando-se em dificuldades pedia sua ajuda, leva esta a conhecimento de Frei Lourenço.

 

A ideia de uma fundação de Irmãs Carmelitas, ao qual ele poderia acrescentar seu ideal missionário, o entusiasma tanto que logo inicia uma intensa correspondência com Madre Crocifissa.

 

No dia 17 de maio de 1925 sobe às honras dos altares Santa Teresa do Menino Jesus. Nesta ocasião Madre Crucifixa vai a Roma com duas companheiras e se encontra, pessoalmente pela segunda vez, com Frei Lourenço. No dia seguinte por sugestão deste, que já há tempos conhece o lugar, vão a S. Marinella, juntos olham um pequeno sobrado no bairro Capolinaro e examinam a possibilidade de dar inicio à obra.

 

As negociações foram favoráveis e eles decidiram alugar a parte inferior do referido sobrado. Depois de obter a permissão oral do bispo de Porto e Santa Rufina, o Cardeal Antônio Vico, e do Prior Geral da Ordem estabeleceram para o dia 03 de julho do mesmo ano a abertura da casa em Santa Marinella.

 

Para colaborar com Madre Crucifixa na concretização da nova obra, com a permissão dos seus superiores, Frei Lourenço se transfere a S. Marinella, mesmo continuando a lecionar no Colégio S. Alberto.

 

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